quarta-feira, 30 de junho de 2010

Caro Amigo

Bom dia, pelo visto você está meio confuso, mais isso é normal, toda pessoa tem o seu momento de interrogação, de se perguntar.
Você deve tomar as suas próprias decisões, porque se um dia você acabar errando na vida foi você que tomou a sua própria decisão e não outra pessoa.
Então pensse bem o que você vai fazer da sua vida.


Nome: Mateus Ribeiro de Matos.

Turma:A-41.

Disciplina: Redação 1.

- Deividi A.A.V. dos Santos

• Em que mundo você vive em termos de características gerais, de ciência e em termos de evolução humana?

Resposta: Eu gosto de conhecer coisas, pessoas, lugares novos, sentir adrenalina, viver grandes aventuras, amores, fazer muitas amizades.


• O que você faz neste mundo? Qual a sua contribuição nele?

Resposta: Vou a escola, faço curso, educação física, saio, durmo, mais ultimamente não tenho dormido bem. Eu estudo e olho MUITA TV.

O Mundo

É um Mundo com muita tecnologia, a ciência esta avançando cada vez mais, e a cada dia que passa a tendência é melhorar cada vez mais, mais ainda tem muita pobreza, pessoas passando fome.
Precisamos cuidar mais do meio ambiente, não destruir as matas, cuidar os rios para não ser poluidos, para que no futuro termos água potável para tomar...



Nome: Mateus Ribeiro de Matos.
Turma: A-43.
Disciplina: Redação 1.

Esse Mundo que vivemos

Neste mundo, pessoas como nós, desvalorizam ele, esse mundo era perfeito e limpo agora ele está sujo e imundo por causa de nós, nós evoluímos é claro mas ouve um requisito; pouco a pouco quando nós evoluímos o nosso mundo recai, fica mais sujo mais imundo e pior, é difícil nos compreender e compreender esse mundo.
Bom, sinceramente eu não contribuo muito nesse mundo, mas no que eu posso eu ajudo, como gastar o mínimo possível de água e outras coisas...



Nome: Lucas Ivan Golke
Turma: A-43

Disciplina: Redação 1

quinta-feira, 24 de junho de 2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Deividi Aurélio ( literatura 1 ) Andréia ...

A época do trovadorismo abrange as origens da Língua Portuguesa, a língua galaico-portuguesa (o português arcaico) que compreende o período de 1189 a 1418. Portugal ocupava-se com as Cruzadas, a luta contra os mouros, e estava marcado pelo teocentrismo (universo centrado em Deus, a vida estava voltada para os valores espirituais e a salvação da alma) e pelo sistema feudal (sistema econômico e político, entre senhores e vassalos ou servos), já enfraquecido, em fase de decadência. Quando finalmente a guerra chega ao fim, começam manifestações sociais de período de paz, entre elas a literatura, e em torno dos castelos feudais também desenvolveu-se um tipo de literatura que redimensiona a visão do mundo medieval e aponta para novos caminhos, essa manifestação literária é o Trovadorismo.

Os poetas e cronistas dessa época eram chamados de trovadores, pois no norte da França, o poeta recebia o apelativo trouvère (em Português: trovador), cujo radical é: trouver (achar), dizia-se que os poetas “achavam” sua canção e a cantavam acompanhados de instrumentos como a cítara, a viola, a lira ou a harpa. Os poemas produzidos nessa época eram feitos para serem cantados por poetas e músicos. Os trovadores tinham grande liberdade de expressão, entravam em questões políticas e exerceram destacado papel social. O primeiro texto escrito em português foi criado no século XII (1189 ou 1198) era a “Cantiga da Ribeirinha”, do poeta Paio Soares de Taveirós, dedicada a D. Maria Paes Ribeiro, a Ribeirinha. As poesias trovadorescas estão reunidas em cancioneiros ou Livros de canções, são três os cancioneiros: Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro da Vaticana e Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa (Colocci-Brancuti), além de um quarto livro de cantigas dedicadas à Virgem Maria pelo rei Afonso X, o Sábio. Surgiram também os textos em prosa de cronistas como Rui de Pina, Fernão Lopes e Eanes de Azuraram e as novelas de cavalaria, como A Demanda do Santo Graal.

Tipos de Cantiga.

Os primórdios da literatura galaico-portuguesa foram marcados pelas composições líricas destinadas ao canto.

Essas cantigas dividiam-se em dois tipos:

Refrão, caracterizadas por um estribilho repetido no final de cada estrofe,

Mestria, que era mais trabalhada, sem algo repetitivo.

Essas eram divididas em temas, que eram: Cantigas de Amor, Amigo e de Escárnio e Maldizer.

Mas com o surgimento dos textos em prosa e novelas de cavalaria, houve uma nova “classificação”, que deixou dividido em:

Lírico Amorosa, subdividida em: cantiga de amor e cantiga de amigo.

Satírica, de escárnio e maldizer.

Temas

Cantiga de Amor

Quem fala no poema é um homem, que se dirige a uma mulher da nobreza, geralmente casada, o amor se torna tema central do texto poético. Esse amor se torna impraticável pela situação da mulher. Segundo o homem, sua amada seria a perfeição e incomparável a nenhuma outra. O homem sofre interiormente, coloca-se em posição de servo da mulher amada. Ele cultiva esse amor em segredo, sem revelar o nome da dama, já que o homem é proibido de falar diretamente sobre seus sentimentos por ela (de acordo com as regras do amor cortês), que nem sabe dos sentimentos amorosos do trovador. Nesse tipo de cantiga há presença de refrão que insiste na idéia central, o enamorado não acha palavras muito variadas, tão intenso e maciço é o sofrimento que o tortura.

São cantigas que espelham a vida na corte através de forte abstração e linguagem refinada.

Cantiga de Amigo

O trovador coloca como personagem central uma mulher da classe popular, procurando expressar o sentimento feminino através de tristes situações da vida amorosa das donzelas. Pela boca do trovador, ela canta a ausência do amigo (amado ou namorado) e desabafa o desgosto de amar e ser abandonada, em razão da guerra ou de outra mulher. Nesse tipo de poema, a moça conversa e desabafa seus sentimentos de amor com a mãe, as amigas, as árvores, as fontes, o mar, os rios, etc. É de caráter narrativo e descritivo e constituem um vivo retrato da vida campestre e do cotidiano das aldeias medievais na região.

Cantigas de escárnio e de maldizer

Esse tipo de cantiga procurava ridicularizar pessoas e costumes da época com produção satírica e maliciosa.

As cantigas de escárnio são críticas, utilizando de sarcasmo e ironia, feitas de modo indireto, algumas usam palavras de duplo sentido, para que, não entenda-se o sentido real.

As de maldizer, utilizam uma linguagem mais vulgar, referindo-se diretamente a suas personagens, com agressividade e com duras palavras, que querem dizer mal e não haverá outro modo de interpretar.

Os temas centrais destas cantigas são as disputas políticas, as questões e ironias que os trovadores se lançam mutuamente.

As novelas de cavalaria - Surgiram derivadas de canções de gesta e de poemas épicos medievais. Refletiam os ideais da nobreza feudal: o espírito cavalheiresco, a fidelidade, a coragem, o amor servil, mas estavam também impregnadas de elementos da mitologia céltica. A história mais conhecida é A Demanda do Santo Graal, a qual reúne dois elementos fundamentais da Idade Média quando coloca a Cavalaria a serviço da Religiosidade. Outras novelas que também merecem destaque são "José de Arimatéia" e "Amadis de Gaula".

Autores (Trovadores)

Os mais conhecidos trovadores foram: João Soares de Paiva, Paio Soares de Taveirós, o rei D. Dinis, João Garcia de Guilhade, Afonso Sanches, João Zorro, Aires Nunes, Nuno Fernandes Torneol.

Mas aqui falaremos apenas sobre alguns.

Paio Soares Taveirós

Paio Soares Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa.

D. Dinis


Dom Dinis, o Trovador, foi um rei importante para Portugal, sua lírica foi de 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas.

D. Afonso X


D. Afonso X, o Sábio, foi rei de Leão e Castela. É considerado o grande renovador da cultura peninsular na segunda metade do século XIII. Acolheu na sua corte e trovadores, tendo ele próprio escrito um grande número de composições em galaico-português que ficaram conhecidas como Cantigas de Santa Maria. Promoveu, além da poesia, a historiografia, a astronomia e o direito, tendo elaborado a General Historia, a Crônica de España, Libro de los Juegos, Las Siete Partidas, Fuero Real, Libros del Saber de Astronomia, entre outras.

D. Duarte

D. Duarte foi o décimo primeiro rei de Portugal e o segundo da segunda dinastia. D. Duarte foi um rei dado às letras, tendo feito a tradução de autores latinos e italianos e organizando uma importante biblioteca particular. Ele próprio nas suas obras mostra conhecimento dos autores latinos.

Obras: Livro dos Conselhos; Leal Conselheiro; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda a Sela.

Fernão Lopes


Fernão Lopes é considerado o maior historiógrafo de língua portuguesa, aliando a investigação à preocupação pela busca da verdade. D. Duarte concedeu-lhe uma tença anual para ele se dedicar à investigação da história do reino, devendo redigir uma Crônica Geral do Reino de Portugal. Correu a província a buscar informações, informações estas que depois lhe serviram para escrever as várias crônicas (Crônica de D. Pedro I, Crônica de D. Fernando, Crônica de D. João I, Crônica de Cinco Reis de Portugal e Crônicas dos Sete Primeiros Reis de Portugal). Foi “guardador das escrituras” da Torre do Tombo.

Frei João Álvares

Frei João Álvares a pedido do Infante D. Henrique, escreveu a Crônica do Infante Santo D. Fernando. Nomeado abade do mosteiro de Paço de Sousa, dedicou-se à tradução de algumas obras pias: Regra de São Bento, os Sermões aos Irmãos do Ermo atribuídos a Santo Agostinho e o livro I da Imitação de Cristo.

Gomes Eanes de Zurara

Gomes Eanes de Zurara, filho de João Eanes de Zurara. Teve a seu cargo a guarda da livraria real, obtendo em 1454 o cargo de “cronista-mor” da Torre do Tombo, sucedendo assim a Fernão Lopes. Das crônicas que escreveu destacam-se: Crônica da Tomada de Ceuta, Crônica do Conde D. Pedro de Meneses, Crônica do Conde D. Duarte de Meneses e Crônica do Descobrimento e Conquista de Guiné.

Algumas cantigas:

CANTIGA DE AMOR



No mundo non me sei parelha,

Mentre me for’como me vay

Ca já moiro por vos – e ay!

Mia senhor branca e vermelha,

Queredes que vos retraya

Quando vus eu vi em saya!

Mao dia me levantei,

Que vus enton non vi fea!

E, mia senhor, des aquel di’ ay!

Me foi a mi muyn mal,

E vos, filha de don Paay

Moniz, e bemvus semelha

D’aver eu por vos guarvaya

Pois eu, mia senhor d’alfaya

Nunca de vos ouve, nem ei

Valia d’ua correa.



CANTIGA DE AMIGO



- Ai flores, ai flores do verde pino,

Se sabedes novas do meu amigo?

Ai, Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,

Se sabedes novas do meu amado?

Ai, Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo, Aquel que mentiu do que pôs comigo?

Ai, Deus, e u é?



CANTIGA DE ESCÁRNIO



Conheceis uma donzela

Por quem trovei e a que um dia

Chamei dona Berinjela?

Nunca tamanha porfia

Vi nem mais disparatada.

Agora que está casada

Chamam-lhe Dona Maria.

Algo me traz enojado,

Assim o céu me defenda:

Um que está a bom recato

(negra morte o surpreenda

e o Demônio cedo o tome!)

quis chamá-la pelo nome

e chamou-lhe Dona Ousenda.

Pois que se tem por formosa

Quanto mais achar-se pode,

Pela Virgem gloriosa!

Um homem que cheira a bode

E cedo morra na forca

Quando lhe cerrava a boca

Chamou-lhe Dona Gondrode.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Deividi Aurélio ( literatura 1 ) Andréia ...

O trovadorismo é a primeira manifestação literária da língua portuguesa. Seu surgimento ocorre no mesmo período em que Portugal começa a se despontar como nação livre, no século XII; porém, as suas origens dão-se na Provença, de onde vai se espalhar por praticamente toda a Europa. Apesar disso a lírica medieval galego-portuguesa vai possuir características próprias e um grande productividade e número considerável de autores conservados

É o conjunto das manifestações literárias contemporâneas à primeira dinastia - a dinastia de Borgonha (1109-1385) Alguns aspectos da história da Península Ibérica são importantes para entendermos certas características das manifestações literárias desse período:

a) O feudalismo, já em declínio, terá reflexos até mesmo na linguagem da poesia amorosa, como veremos adiante. As cortes dos reis e dos grandes senhores feudais são os centros de produção cultural e literária.

b) A reconquista do território, dominado pelos árabes desde o século VIII, faz prolongar, na nobreza ibérica, o espírito guerreiro e aventureiro das Cruzadas. Daí o gosto tardio em Portugal pelas novelas de cavalaria.

c) Por último, o profundo espírito religioso medieval e teocêntrico refletirá tanto nas já citadas novelas de cavalaria como na poesia de temática religiosa (Cantigas de Santa Maria, de D. Afonso X) e nas hagiografias (vidas de santos) e obras de devoção.



"No mundo non me sei parelha ,

mentre me for como me vai ,

ca já moiro por vós - e ai !

mia senhor branca e vermelha ,

queredes que vos retraia

quando vos eu en saia !

Mau dia me levantei,

que vos enton non vi fea !



E , mia senhor , dês aquel dia , ai !

me foi a mi mui mal ,

e vós , filha de do Paai

Moniz , e ben vos semelha

d'haver eu por vós guarvaia ,

pois eu , mia senhor , d'alfaia

nunca de vós houve nen hei

valia d'ua correa . "